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ADVOGADO DEVE FAZER PUBLICIDADE OU MARKETING JURÍDICO?

  • portalarquivodireito
  • 27 de out. de 2014
  • 3 min de leitura

Entenda porque a confusão entre publicidade e marketing jurídico pode ser um mal negócio para o Advogado, podendo significar inclusive investimento sem retorno algum.

Para muitos, publicidade e marketing jurídico são a mesma coisa. Contudo, a confusão entre os dois tem várias consequências negativas, das quais vamos falar mais à frente.

Vamos, de início, entender a natureza desta confusão.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO?

É muito comum que profissionais queiram investir em marketing para melhorar o seu negócio e acabam investindo apenas em publicidade. A confusão acaba criando um problema: investir em publicidade como se essa fosse resolver problemas que, no fundo, apenas o marketing pode resolver.

Todo tipo de negócio precisa se pensar estrategicamente. A estratégia global de um escritório de advocacia, por exemplo, pode ser desmembrada na estratégia jurídica, financeira, de seleção e retenção de pessoal, de logística dos serviços e de marketing.

O marketing é, portanto, uma das funções da estratégia global de um negócio. De uma forma geral, o mix de marketing está voltado para pensar pelo menos 5 dimensões integradas de um negócio: o produto (ou serviço), o preço, a praça, a promoção e o público-alvo. São os chamados Ps do marketing.

Veja que ao pensar o marketing do seu escritório, o advogado deve integrar em sua estratégia:

  • o formato do seu produto – os serviços que oferece ao seu cliente

  • seus preços – os honorários e a forma como serão cobradoso formato do seu produto – os serviços que oferece ao seu cliente

  • sua praça – determinação da dimensão espacial, ou seja, se seu atendimento será local, regional ou nacional)

  • a forma da promoção – como o público ficará sabendo da existência do seu produto e do seus preços

  • seu público alvo – qual o segmento da população e suas características econômicas e sócio-demográficas.

Já a publicidade visa criar peças e campanhas para divulgar um produto e promover a sua venda. O publicitário é o profissional que, atuando criativa e tecnicamente, consegue fazer o encontro entre o público e um determinado produto ou serviço.

QUAIS OS PROBLEMAS COM A CONFUSÃO?

Pelo que foi dito, note que a publicidade é a promoção de um produto. Por outro lado, o marketing é uma estratégia mais ampla que, entre as diversas coisas a que se propõe, tem na publicidade UMA ferramenta que ajuda na sua implementação.

O marketing é bem mais amplo do que a publicidade, que é uma parte importante, mas que não esgota todo o arcabouço estratégico na parte do marketing.

Muitos profissionais acreditam que as restrições que o Código de Ética e Disciplina da OAB impõem à publicidade também dizem respeito ao marketing. Muitos acabam não implementando uma estratégia mais arrojada e eficiente para o escritório por uma interpretação equivocada do código de ética.

Além disso, muitos profissionais que investem em alguma publicidade, acreditam que isso é suficiente para resolver o problema da captação de novos clientes. Boa publicidade ajuda, mas não resolve os problemas de marketing.

Do que adianta divulgar sua marca, se o seu serviço não traz nenhum diferencial com relação aos seus concorrentes? De que adianta alugar espaços publicitários, se você não conhece o seu público alvo e não oferece um produto sintonizado com as suas demandas? De que adianta mais pessoas te conhecerem, se você não tem uma estratégia de agregar mais valor aos seus serviços para conquistar mais clientes?

SAINDO DO PROBLEMA

A melhor maneira de evitar essa dupla consequência negativa de se confundir publicidade e marketing é conhecer mais de marketing. O Advogado não pode fugir de uma boa formação para negócios, o que envolve o domínio de noções, mesmo que básicas, de administração, finanças, recrutamento e gestão de pessoas e marketing.

Não é mais sustentável a ideia de que um Advogado pode se focar apenas nos aspectos jurídicos do seu negócio, deixando para terceiros a execução das funções administrativas do escritório ou simplesmente não se preocupando com isso.

Assim como qualquer empresário, o Advogado tem que ser, um gestor eficiente do seu negócio. Não precisa ter o domínio das disciplinas de marketing, finanças, técnicas de seleção e gestão de pessoas. Mas, em alguma medida, precisa de noções básicas para tomar as decisões mais acertadas.

Dessa forma, seja por meios próprios, através de uma consultoria de marketing ou terceirizando o serviço, poderá elaborar estratégias de marketing mais eficientes para repensar o seu produto, seus preços, formas de promoção, sua praça e seu público alvo.

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Ricardo Orsini

Empresário, Professor e Consultor de Marketing Jurídico

 
 
 

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