4 ERROS DE MARKETING DIGITAL COMETIDOS POR PROFISSIONAIS DO DIREITO
- portalarquivodireito
- 24 de abr. de 2014
- 3 min de leitura
Para quem pensa em começar uma estratégia de marketing digital por conta própria, para ir conhecendo o terreno, elaborei uma lista de 4 erros graves cometidos por profissionais do Direito ao construir estratégias de presença digital.
O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER?
1º) DEIXAR DE REVISAR SUAS CONTAS EM MÍDIAS SOCIAIS
A revisão da conta em mídias sociais abrange duas tarefas:
a) identificar quais as redes sociais mais adequadas para a sua estratégia, bem como para o tipo de promoção que se busca. Lembre-se que o Facebook não é a única rede social nem é a que se presta a qualquer tipo de ação promocional.
b) reconfigurar as contas, no sentido de dar maior visibilidade aos conteúdos compartilhados.
Ao reconfigurar suas contas em mídias sociais, você deve, por exemplo:
colocar o endereço do seu site e outras informações sobre a sua atividade e campo de atuação em um local visível ao público tão acesse o seu perfil;
reposicionar as fotos, imagens e textos, de forma que estes elementos não sejam cortados pelas limitações próprias das redes sociais;
inserir o código do Google Analytics (ferramenta de análise de tráfico) nas mídias que permitem o rastreamento da navegação do seu público
2º) MONTAR UM SITE "VITRINE"
Um site institucional é algo muito caro para ser apenas uma vitrine, um cartão de visitas virtual do seu trabalho.
Os custos de um site simples podem ir de 2 a 10 mil reais. Um site mais elaborado, como um portal de notícias, uma plataforma de cursos on-line, pode chegar a 30 mil reais.
Neste sentido, o investimento em site tem que possuir um retorno claramente mensurável. Site cartão de visitas pode significar dinheiro jogado fora, pois o número de visitantes únicos deste tipo de página é irrisório.
E, é claro, o site tem que ser feito dentro de uma proposta de presença digital que use várias mídias sociais para divulgação do conteúdo produzido.
Sem estratégia e presença digital, o destino do site é virar uma página fantasma.
3º) MONTAR UM BLOG SEM UM CALENDÁRIO EDITORIAL
Se a proposta é investir num blog, que é uma ferramenta teoricamente mais barata, corre-se o risco de não levar o empreendimento digital a sério.
Vejo muitos profissionais do Direito tratarem essa poderosa ferramenta de marketing como se fosse um diário de adolescente. Postam conteúdo sem data certa e numa frequência que desencoraja novas visitas.
Os conteúdos não apresentam consistência, mesclando opiniões pessoais, coletânea de jurisprudência, replicação de conteúdo retirado de outros blogs (às vezes, sem respeitar direitos autorais), peças jurídicas e pareceres, artigos, etc.
Para fazer do blog uma ferramenta efetiva, é fundamental:
definir o perfil do seu público alvo, compreendendo suas demandas e comportamento em ambientes virtuais;
alinhar a sua pauta editorial com o perfil do seu público;
traçar um calendário editorial, definindo responsáveis e prazos; dividir tarefas: pesquisa, compilação de material do escritório, elaboração de material bruto, formatação deste material em função do perfil do público, publicação, compartilhamento social, acompanhamento das métricas (como o internauta se engajou com as suas publicações);
estabelecer boas práticas de SEO, que consiste na escolha das palavras-chave que farão o seu blog ser melhor rankeado em mecanismos de busca, como o Google.
Parece muita coisa para ser feita? Pode até ser. Isso dependerá muito do tipo de resultado almejado. De qualquer forma, resultado requer trabalho e dedicação.
É bom lembrar que estratégias tradicionais que trazem bons resultados também envolvem atividades de fôlego.
Por exemplo, realizar Congressos ou a criar Institutos ou Fundações de disseminação do conhecimento jurídico é um instrumento indireto de captação de cliente fantástico. Mas também dá um trabalho gigantesco, provavelmente bem maior do que montar um Blog de resultados?
4º) PRESENÇA DIGITAL SEM A COLABORAÇÃO DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS
É até possível que o profissional do Direito assuma o marketing digital de seus negócios por conta própria. Isso é até recomendável para quem está começando a investir na área.
Possibilita ir tateando e explorando o terreno. Contudo, nem sempre será possível prescindir do auxílio profissional adequado. Algumas ações de marketing vão exigir a colaboração de um profissional ou mesmo de uma equipe especializada.
Alguns exemplos de ações de marketing digital que exigem a presença deo um profissional:
atualização de um site mais complexo (web-designers geralmente vendem o site, não a sua atualização);
designer para criação de banners ou ebooks para promover conteúdos mais relevantes;
redatores para dar um formato mais adequado aos textos para publicação na web;
gestão da presença em mídias sociais para engajamento de público;
equipe de filmagem para produção de conteúdo em vídeo equipe de T.I. para programação de plataforma de cursos On-line.
Em breve, publicaremos novos artigos com mais informações e dicas sobre estratégias digitais. Fique ligado em nossos canais digitais.
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